Com apenas 4 horas de vida, recém-nascida é encontrada ao lado do lixão

Um caso estarrecedor aconteceu recentemente em Salvador (BA). No dia 18, uma recém-nascida foi encontrada no Bairro Mussurunga 1. Se o abandono de crianças já é, em si, uma situação cruel, o abandono de recém-nascidos é chocante! Segundo informações do G1, o bebê tinha apenas 4 horas de nascido, quando chegou ao hospital. Isso significa que seus pais ou responsáveis nem sequer passaram algum tempo com ele.

Algumas pessoas encontraram o bebê, que estava de bruços, com uma fralda descartável, dentro de uma caixa de sapatos. De acordo com Cristiane de Jesus Silva, uma das bondosas almas que passavam pelo local, ela não estava chorando. Além disso, a criança suava muito e os moradores chegaram a acreditar que ela estivesse morta, já que não se mexia nem emitia sons. Quando perceberam que o pequeno bebê estava vivo, ela e outros moradores levaram-na à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de São Cristóvão.

Os médicos relataram que a pequena passa bem, mesmo tendo sido abandonada ao lado de um lixo, com nenhuma roupa e com apenas 4 horas de vida.

Segundo o Conselho Tutelar XVI – Ipitanga, órgão responsável pelo caso, a menina continua na UPA, aguardando ser transferida para uma maternidade, unidade mais bem equipada e que possa lidar melhor com as necessidades de um recém-nascido.

O Conselho Tutelar da região também informou que, caso nenhum familiar requeira a guarda da criança, ela ficará sob a tutela do Estado. Até o momento da reportagem, nenhum parente havia entrado em contato ou sido identificado pelas autoridades.

É um caso que choca a todos! Os recém-nascidos precisam de atenção e cuidados básicos, que não podem ser negligenciados, como alimentação, atenção, higiene, carinho e afeto.

Em meio a uma pandemia, que tem assolado o país e o mundo, deparar-se com tamanha negligência familiar chega a ser revoltante. É importante que os responsáveis pelo ocorrido prestem esclarecimento, pois essa recém-nascida não tem culpa alguma e merece todo amor que puder receber.

Cristiane, uma das pessoas que encontraram a criança, depois de levá-la para atendimento médico, permaneceu o tempo todo aguardando informações clínicas. Segundo a moradora, ela gostaria muito de levar o bebê para casa, mas sabe que isso não podia ser feito, primeiro, por questões de saúde, e, segundo, por questões legais.via https://osegredo.com.br/